5.6.11

Anatomia da Imagem

Quando despimos determinada obra, e a vemos com olhos de ver, descobrimos então uma nova obra por trás desta. A partir daqui começamos a desvendar as influências e inspirações do artista. Para se fazer uma boa observação critica é necessário indentificar, analisar, desconstruir, mostrar e revelar.

Quando analisamos um todo, é tudo muito vago, como quando contemplamos o céu nocturno e vemos inúmeros pontos cintilantes, que no fundo não passam disso. Agora, se pegarmos num telescópio e nos focarmos num único ponto, vamos ver coisas que nunca pensamos ver. É isto que caracteriza a obra gráfica, a análise da parte.

Na análise do todo, procuramos elementos como a harmonia (as formas da imagem, como a cor, letras, imagens, etc.), como a atmosfera (as sensações e associações como padrões, linhas, cores), como a proporção (o peso visual dos vário elementos e a sua importância como escalas visuais, grupos), como o contraste (os elementos opostos/divergentes para intensificar a mensagem, como o equilíbrio (a relação entre diferentes elementos gráficos, o seu posicionamento e tamanho (logo 4X4 cm; imagem 20X20cm) como a (as)simetria), como o movimento (o percurso do olhar até chegar ao elemento-chave da composição, as linhas de força), como o destaque (perceber o(s) elementos principais como o ponto focal (radiação), a simplicidade/saturação (existência de elementos supérfluos para a mensagem)) e como o ritmo (alternância e a repetição).

Quando partimos para uma analise da parte, vamos descobrir "eventuais" influencias e inspirações de cada obra gráfica, passamos a perceber os elementos que a caracterizam e qual o seu efeito, e assim orientamos o nosso processo individual de procura de soluções. 


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